ÁFRICA/SOMÁLIA - Reestruturação do serviço de inteligência somali. A Turquia anuncia a abertura de sua primeira base no país

Segunda, 3 Outubro 2016 grupos armados  

Embaixada turca em Mogadíscio

Mogadíscio (Agência Fides) - 1.500 oficiais e agentes do serviço de inteligência somali, dentre os quais o chefe central da capital, Mogadíscio, foram demitidos. A decisão é do general Abdullahi Gafow, segundo o qual, os demitidos não são capazes de executar as funções a eles confiadas para enfrentar o movimento Shabaab. Os jihadistas somalis perpetraram diversos atentados na capital, no último dia 1º de outubro, quando morreram pelo menos três pessoas na explosão de um carro-bomba na frente de um restaurante nas redondezas da sede central da inteligência.
A reforma da Agência de segurança ocorre a menos de dois meses das eleições presidenciais de 30 de novembro, que os Shabaab já anunciaram que vão boicotar com atentados e ataques.
Está presente no país uma força militar da União Africana que atua sob mandato da ONU em apoio às frágeis forças de segurança do governo central da Somália.
O país não africano que mais se esforçou para ajudar a Somália é a Turquia, que anunciou a próxima abertura de uma primeira base militar no país. Será uma estrutura na qual 200 militares de Ancara treinarão 10 mil soldados somalis e outros, de toda a África. A embaixada turca de Mogadíscio é a maior representação diplomática turca no continente africano. (L.M.) (Agência Fides 3/10/2016)


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