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Temuco (Agência Fides) – A Conferência Episcopal do Chile, através de sua Comissão para o Ensino, lamenta que a nova lei sobre o Ensino Público, recentemente aprovada pelo Congresso, não enfrente os temas relacionados à subvenções estatais e à qualidade do ensino, que eram suas razões principais. Em declaração enviada à Fides, emitida em 28 de janeiro, o Bispo de Temuco e Presidente da Comissão, Dom Héctor Vargas, comenta: “Talvez isto aconteceu porque não havia espaços necessários para uma reflexão séria e profunda sobre a natureza, os princípios e valores de uma verdadeira educação”.
A este respeito, o Bispo expressou fortes dúvidas “sobre o fato que esta lei possa contribuir de modo significativo para melhorar o ensino público chileno. Acreditamos que o país perdeu uma grande oportunidade neste sentido”. Dom Vargas recorda que desde o início do debate sobre a reforma educativa, a Igreja se demonstrou disponível a engajar-se “na construção de uma educação mais justa, inclusiva e com reais possibilidades para todos os meninos e jovens, principalmente os mais pobres”. A Comissão episcopal para o Ensino considera que “embora insuficientes, houve progressos e modificações no texto legislativo”. A nota se encerra com um auspício: “Esperamos que no sucessivo regulamento de atuação e nas eventuais futuras revisões, os princípios de uma real educação, a liberdade e os direitos inalienáveis sejam salvaguardados. É isto que nós, Bispos católicos, afirmamos no documento ‘La Educación que queremos para Chile’ de novembro de 2014" (veja Fides 19/11/2014). (CE) (Agência Fides, 29/01/2015)
