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Wellington (Agência Fides) - Abre-se hoje, 20 de janeiro, no bairro de Kilbirnie, em Wellington, a primeira assembléia geral dos religiosos da Nova Zelândia. A conferência reúne, pela primeira vez na história, os membros de 43 congregações religiosas presentes no país do Pacífico: 26 femininas e 17 masculinas. Os primeiros religiosos católicos chegaram à Nova Zelândia 170 anos atrás, com os colonos europeus, e hoje, estão engajados no serviço pastoral no campo do ensino, na administração de hospitais e orfanatos.
Estão presentes no encontro mais de 330 delegados de várias congregações religiosas, e representantes da Austrália, Ilhas Fiji e Tonga. A assembléia empenhará os participantes em quatro dias de estudo, reflexão e oração. A palestra principal do encontro é de Pe. Timothy Radcliffe, Dominicano, ex-Mestre Geral da Ordem, que abrangerá o tema “Levar esperança à vida e à vocação religiosa”.
No encontro, os religiosos irão “conhecer-se e apoiar-se mutuamente, fazer um balanço da vida consagrada na Nova Zelândia, renovar a própria identidade e o próprio empenho, para responder aos desafios do terceiro milênio na Oceania” - como afirma o comunicado enviado à Fides.
Um dos desafios e argumentos centrais do encontro é a revitalização das vocações religiosas, ameaçadas pelo fenômeno da secularização. “Muitas das novas vocações provêm hoje da área do Pacífico meridional, e atribuem às diversas congregações uma dimensão multicultural” - destaca o texto.
Na Nova Zelândia, há 202 sacerdotes religiosos, 172 religiosos não sacerdotes, 1.030 religiosas. Os católicos são 470 mil, em uma população de 3,9 milhões de pessoas. (PA) (Agência Fides 20/1/2005)
