OCEANIA/AUSTRÁLIA - Advento e Natal: um tempo para redescobrir a missão em família - Mensagem do Diretor Nacional das Pontifícias Obras Missionárias

Sidney (Agência Fides) - O Natal é um tempo para a caridade e a missão: toda família cristã autêntica deve redescobrir estas duas dimensões, e fazer do Natal uma oportunidade para abrir-se ao amor e à solidariedade para com o próximo. É o que a afirma uma mensagem divulgada às vésperas do Advento, e enviada à Agência Fides por Pe. Terence Bell, Diretor Nacional das Pontifícias Obras Missionárias na Austrália.
Na mensagem, intitulada “A caridade começa em casa”, Pe. Bell exorta todas as famílias cristãs australianas a viver o tempo do Advento e o Natal, recordando-se das crianças que vivem em condições de pobreza extrema no mundo: “Deixar-se envolver em uma experiência de caridade pode ser muito útil e gratificante para as famílias. Pode servir para equilibrar a hiper-comercialização de que todos os membros da família são vítimas, especialmente as crianças, nestas semanas, próximas do Natal”.
As Pontifícias Obras Missionárias australianas assinalaram também um projeto que as famílias cristãs podem ajudar: o Centro médico Santa Catarina de Sena, em Lagos, na Nigéria, onde mães e crianças doentes de AIDS e tuberculose são assistidas e curadas. A maioria delas provêem de famílias muito pobres, que não podem arcar com o custo das terapias, e que seriam destinadas naturalmente à morte. Em 2004, o Centro recebeu ajudas da Austrália em alimentos, medicamentos, estruturas sanitárias e pessoal.
“É o momento de recordar às crianças - continua Pe. Bell - que para muitos de seus coetâneos, o Natal não significa escolher brinquedos e celulares, mas representa uma questão de vida ou morte, porque não sabem se sobreviverão, se terão comida e remédios suficientes”.
Em 2004, as POM australianas financiaram projetos de assistência e desenvolvimento na Índia, Gana, Quênia, Madagascar, Indonésia, e Albânia, especialmente para crianças. “No Natal de 2004 - conclui Pe. Bell - gostaria que as famílias se sentissem mais partícipes e protagonistas destes projetos missionários. Não existe nada de mais precioso do que a vida de uma criança”. (PA) (Agência Fides 23/11/2004)