OCEANIA/PAPUA NOVA GUINÉ - Alarme e prevenção contra a epidemia de malária: distribuídos mosquiteiros tratados com inseticida de longa duração

Sexta, 3 Agosto 2012

Port Moresby (Agência Fides) - Cerca de 90% da população de Papua Nova Guiné está em risco de malária. Nesse país insular, localizado ao sul do equador, a cada ano se registram 1 milhão e 900 mil casos. Graças às muitas iniciativas para prevenir a proliferação da doença e reduzir o número de infecções, em cada distrito foram distribuídos mosquiteiros tratados com inseticida de longa duração. Na Papua Nova Guiné a prevenção é crucial, pois representa 36% de todos os casos confirmados na região do Pacífico Ocidental. Os mosquitos se adaptam rapidamente à migração humana e temperaturas mais elevadas, e a doença tende a se espalhar cada vez que as condições climáticas mudam. O Programa Científico de Mudanças Climáticas no Pacífico mostra que as temperaturas máximas em Port Moresby aumentou de 0,11 graus a cada 10 anos desde 1950, e podem ainda aumentar de 0,4 a 1 grau até 2030. A previsão é de que serão contagiadas cerca de 200 mil pessoas que vivem nas regiões mais altas. Enquanto isso, o Programa Nacional de Controle da Malária, o Population Services International, a OilSearch Health Foundation e o Instituto de Pesquisa Médica, estão tentando novas estratégias de controle do vetor. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), metade da população mundial está sujeita a malária, e são particularmente vulneráveis as mulheres grávidas, crianças e soropositivos. Em 2010, os casos notificados foram 216 milhões, com 655 mil mortos em todo o mundo, um decréscimo de 25% em relação a 2000. Na Papua Nova Guiné, o primeiro teste mundial de mosquiteiros tratados com inseticida, em 1986, levou a um programa de distribuição nacional, em 1989, que registrou uma diminuição dos casos clínicos nos centros de saúde. (AP) (Agência Fides 3/8/2012)


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